top of page
Foto do escritorGustavo Heer e Lucas Cunha

Geoprocessamento e seu uso cotidiano



O que é?


O geoprocessamento é um conjunto abrangente de técnicas que utilizam o Sistema de Informações Geográficas (SIG) para coletar e processar dados georreferenciados, isto é, informações espaciais com sua localização sendo conhecida, para então confeccionar produtos cartográficos em geral. São utilizados diversos softwares como o ArcGIS, QGIS, Spring, ENVI, dentre outros, para processar, selecionar, separar e representar diversas informações complexas de se trabalhar manualmente, como relevo, hidrografia, altitude, população, vegetação, dentre outras.

Com as imagens e fotografias obtidas e armazenadas ao decorrer do tempo, o geoprocessamento permite acompanhar a dinâmica dessas informações. Desta maneira podemos observar suas mudanças, por exemplo, a vegetação, o relevo, a hidrografia, a cidade e outros aspectos.

Em resumo podemos dizer que o geoprocessamento é o conjunto de ciências e tecnologias responsável por coletar, armazenar, recuperar, transformar e representar visualmente dados espaciais e estão relacionados de maneira ágil.


Como surgiu?


O Geoprocessamento teve origem na Inglaterra na década de 50, tendo como principal finalidade a otimização e manutenção de mapas cartográficos. O principal empecilho para sua rápida evolução e disseminação em larga escala na época deve-se pelo fato das limitações do desenvolvimento da informática. Vale ressaltar que ainda não se conhecia o conceito de Sistemas de Informações Geográficas (SIG), que só veio a ser popularizado e empregado na década de 70.

Somente 30 anos após a sua criação, na década de 80, tendo como principal impulso o desenvolvimento tecnológico informático que o geoprocessamento pôde se desenvolver, juntamente com a criação da NCGIA (National Centre for Geographical Information and Analysis), que possibilitou o seu reconhecimento oficial como uma disciplina científica.


Etapas


Ao geoprocessamento são atribuídas 4 etapas principais, sendo elas:

  • Coleta;

  • Armazenamento;

  • Tratamento e Análise;

  • Uso integrado.


  • Coleta

Na etapa de coleta são obtidos os dados geográficos de diversas fontes como da cartografia, da topografia, do sensoriamento remoto, da fotogrametria e do GPS.

  • Armazenamento

O armazenamento dos dados georreferenciados é feito em computadores, mais especificamente, em bancos de dados.

  • Tratamento e Análise

Nesta etapa são tratados, refinados, filtrados e visualizados de diversas formas possíveis os dados geográficos, para serem interpretados de acordo com a finalidade do produto cartográfico a ser gerado.

  • Uso integrado

Por fim, os dados tratados ou mesmo os produtos finais são disponibilizados em nuvem, nos geoportais, como o INDE ou o SIEG (geoportal do Estado de Goiás).


Importância e aplicações


Depois de conhecer um pouco mais sobre sua origem, podemos entender suas principais aplicações, que estão ligadas principalmente à construção civil, topografia, monitoramento ambiental e agricultura. Nos contextos apresentados, o geoprocessamento possibilitou o planejamento do canteiro de obras, extração de medidas, identificação de pontos de drenagem, quantidade de sedimentos em rios, levantamento topográfico, desmembramento, aglutinação e retificação de áreas, cadastro de imóveis, monitoramento de áreas de risco, prevenção de queimadas, licenciamentos ambientais, planejamento e monitoramento de linhas de plantio, e estudos para aplicação de insumos.


Bibliografia:


Geoprocessamento. Disponível em: https://www.infoescola.com/cartografia/geoprocessamento/. Acesso em: 21 dez. de 2022.



O que é geoprocessamento e quais suas aplicações. Disponível em:







ความคิดเห็น


WhatsApp icone
bottom of page